Desde 2022, quando se lançou como candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem defendido que o Brasil tem potencial para liderar ações internacionais que combatam as mudanças climáticas.

O atual presidente brasileiro argumenta que a Amazônia tem potencial para gerar riquezas para o Brasil e o mundo sem que a floresta seja desmatada. Além da preservação ambiental, Lula também defende uma transição energética focada em reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera.

Esta liderança credencia Lula a articular outra pauta, a criação de um Marco Regulatório Internacional para Agrotóxico, argumenta a pesquisadora Larissa Bombardi.

Autora do livro lançado este mês, Agrotóxicos e Colonialismo Químico, a especialista defende que é urgente o mundo voltar os olhos para o tema.

Segundo ela, sem este Marco, diversas assimetrias globais vão continuar sendo permitidas.

“Então se a pulverização aérea é proibida na União Europeia, por todos os males que ela provoca, tem que ser aqui também”, lembra Bombardi ao fazer referência a uma modalidade de aplicação de agrotóxicos que é considerada inaceitável por especialista no Brasil

Ficha técnica:
Apresentação: Lucas Weber
Roteiro: Anelize Moreira
Edição e produção: Daniel Lamir e Douglas Matos
Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, André Paroche e Adilson Oliveira
Supervisão de reportagem: Rodrigo Gomes
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção de programas de áudio: Camila Salmazio
Direção executiva: Nina Fideles
Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Getty Images