Ao longo da pandemia, movimentos populares do campo atenderam comunidades rurais localizadas na Zona da Mata de Minas Gerais de forma mais precisa que o governo federal. É isto que revela um estudo elaborado na Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Ao todo, foram entrevistadas 50 mulheres de diferentes contextos: assentadas da reforma agrária pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), agricultoras quilombolas que vivem em territórios associados à Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) e agricultoras convencionais.

Segundo a pesquisadora responsável pelo estudo, “foi uma diferença muito grande [entre os grupos]. Porque o governo, não só o governo federal, mas o estadual também foi muito negligente”, afirma Daniela Leal, em entrevista ao programa Bem Viver desta segunda-feira (30).

Ficha técnica:
Apresentação: Lucas Weber
Roteiro: Anelize Moreira
Edição e produção: Daniel Lamir e Douglas Matos
Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, André Paroche e Adilson Oliveira
Supervisão de reportagem: Rodrigo Gomes
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção de programas de áudio: Camila Salmazio
Direção executiva: Nina Fideles
Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Brigada Internacionalista Samora Machel