Todo 6 de julho é uma data de celebração para o movimento comunista mundial. Nesta data, em 1907, nascia um dos símbolos mais importantes da esquerda, a artista mexicana Frida Kahlo.

Embora as ligações com o comunismo sejam escancaradas, para a escritora Adelaide Gonçalves “há uma tentativa de silenciamento, de apagamento desse poder revolucionário de Frida”, critica a professora titular da Universidade Federal do Ceará em entrevista ao programa Bem Viver desta quinta-feira (6).

Gonçalves é também doutora em História pela Universidade Federal de Santa Catarina e tem pós-doutorado no Instituto de História e Teoria das Idéias, da Universidade de Coimbra.

A jornalista Valeria Mussio reforça que “a figura de Frida Kahlo se transformou exitosamente em um produto altamente rentável. Sua expressão, suas frases e até seu estilo fazem parte de uma moda que não passa”, escreveu em publicação do La Izquierda Diario.

“Por que Diego Rivera representaria Frida como guerrilheira usando cartucho e armas? Essa foi a representação de quem viu Frida Kahlo em vida”, defende Gonçalves ao lembrar do marido, e também pintor, Diego Rivera.

Ficha técnica:
Apresentação: Lucas Weber
Roteiro: Geisa Marques
Edição e produção: Daniel Lamir e Douglas Matos
Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, André Paroche e Adilson Oliveira
Supervisão: Rodrigo Gomes
Coordenação: Camila Salmazio
Direção: Nina Fideles
Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Gabriella Clare Marino/Unsplash