Quantos auges pode ter um artista? Alceu Valença está aí para mostrar que, talvez, não haja limites, ao menos quando se trata de um formador cultural do nível que é o compositor pernambucano.

Para o jornalista Julio Moura, autor de Pelas Ruas Que Andei, uma biografia de Alceu Valença, “é notória a maneira como o Alceu, nos últimos tempos, vivencia um novo auge. É impressionante a quantidade de crianças, jovens, adolescentes, fora pessoas de gerações anteriores, como eu que, enfim, vão ao show do Alceu, vibram intensamente em todo o Brasil e exterior. Ele atribui muito à internet”.

O livro foi editado pela Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), em parceria com a Relicário Produções, e já está à venda no site da editora. O projeto ainda tem versão digital e um audiolivro.

“Alceu é um compositor, escritor e poeta bastante autorreferente e muito autobiográfico. As canções dele, quase todas, se referem a algum fato específico, a alguma coisa que aconteceu na trajetória dele. Os artistas, de maneira geral, acabam sendo autorreferentes”, conta o autor.

Júlio Moura atua como assessor de imprensa do próprio biografado desde 2009 e reputa que esta não é uma biografia definitiva sobre o artista pernambucano, nem um livro de memórias.

“Alceu tem uma marca muito forte, que é jamais abrir mão da sua identidade”

Ficha técnica:
Apresentação: Lucas Weber
Roteiro: Geisa Marques
Edição e produção: Daniel Lamir e Douglas Matos
Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, André Paroche e Adilson Oliveira
Supervisão: Rodrigo Gomes
Coordenação: Camila Salmazio
Direção: Nina Fideles
Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil