Neste mês de junho completam-se 20 anos da morte de Itamar Assumpção, expoente da Vanguarda Paulista dos anos 1980. Junto a outros nomes da época, Assumpção decidiu romper com os processos de gravação e distribuição de canções para se tornar um artista independente em um mundo que ainda não sabia o que era streamings de música, plataformas de divulgação e sequer, internet. Apesar das dificuldades, gravou seu nome na história da música brasileira.

Nascido em 1949, no interior de São Paulo, se casou e foi viver no bairro paulistano da Penha – que hoje abriga uma estátua em bronze do artista. Enquanto entregava carnês pela região, começou a gestar seu primeiro disco, Beleléu, Leléu, Eu, lançado em 1980 por sua própria gravadora, a Lira Paulistana.

E este foi o caminho que sua filha, Anelis Assumpção, também optou em trilhar. Ao lançar seu quarto disco de estúdio, Sal, em dezembro do ano passado, Anelis honrou suas raízes ao comandar todas as fases de produção de seu álbum: foi produtora, compositora e pensou, em parceria com outras mulheres negras, todo o processo de concepção da obra.

Ficha Técnica:

Direção e Entrevista: José Eduardo Bernardes
Produção: Camila Aguiar
Edição: Leonardo Rodrigues
Edição de podcast: Daniel Lamir e Douglas Matos
Edição técnica do podcast: Adilson Oliveira
Arte: Cesar Habert Paciornik
Coordenação de Audiovisual: Monyse Ravena
Coordenação de Jornalismo: Glauco Faria
Coordenação de Rádio: Camila Salmazio
Coordenação de Redes Sociais: Cris Rodrigues
Direção de programas: Isa Chedid
Direção-geral: Nina Fideles
Foto: Reprodução/Arquivo pessoal