Prestes a completar 40 anos de existência, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é alvo de uma possível investigação pelo parlamento e se esquiva da criminalização de ações como a ocupação de terras improdutivas em várias regiões do país. Mas os desafios de um dos maiores movimentos populares não se resumem a luta pela terra. Hoje, com membros que são oficialmente parte do governo, mira também no combate a fome e na justiça social com o objetivo de colaborar com a gestão de Lula na diminuição das mazelas sociais para as pessoas menos favorecidas.

“Nós ainda não estamos em uma situação de normalidade do ponto de vista democrático. Nós ganhamos a eleição e que bom que existe Luiz Inácio Lula da Silva, mas nós ainda temos uma situação de fascismo que tomou conta de uma parcela da população brasileira e isso é uma ameaça frontal as conquistas que nós obtivemos no regime democrático. Então é preciso que todas as organizações e a sociedade se comprometam com o governo. E foi isso que o movimento sem terra refletiu e decidiu dispor dos seus militantes para poder ajudar esse governo. Nós humildemente estamos lá para contribuir na reconstrução do país, para que ele possa ter saídas mais populares”, diz Kelli Mafort, secretária nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas na pasta do ministro-chefe Márcio Macêdo (PT) e membro licenciada da coordenação nacional do MST.

Ficha técnica:
Apresentação:  Lucas Weber
Roteiro: Daniel Lamir e  Lucas Weber
Edição e produção: Lucas Weber, Daniel Lamir e Douglas Matos
Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, André Paroche e Adilson Oliveira
Supervisão: Rodrigo Gomes
Coordenação: Camila Salmazio
Direção: Nina Fideles
Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Guilherme Gandolfi @guifrodu