Nenhum governo que pretende empreender “mudanças mais aprofundadas” e “quebrar privilégios históricos” o fará olhando somente para sua composição nos espaços institucionais, isto é, cadeiras no parlamento ou cargos de seu gabinete.

É assim que Pietro Alarcón, membro da coalizão Pacto Histórico, ex-assessor Para a Paz e o Intercâmbio Humanitário da Comissão de Notáveis da República de Colômbia, explica o motivo pelo qual  o mandatário pediu, em abril deste ano, a demissão de seus ministros e anunciou um “governo de emergência”.

O movimento brusco ocorreu após Petro perder parte de sua base de apoio que, por sua vez, não aderiu às tentativas de aprovação das reformas que compõem o programa que levou o primeiro líder de esquerda da Colômbia ao poder, em 19 de junho de 2022. A radicalização contrasta com governos progressistas de outros países da chamada segunda “onda rosa” na América Latina, que tentam compor com setores de centro.

Ficha Técnica:

Direção e Entrevista: Patrícia de Matos

Produção: Camila Mattos

Edição: Leonardo Rodrigues

Edição de podcast: Daniel Lamir e Douglas Matos

Edição técnica do podcast: Adilson Oliveira

Arte: Cesar Habert Paciornik

Coordenação de Audiovisual: Monyse Ravena

Coordenação de Jornalismo: Glauco Faria

Coordenação de Rádio: Camila Salmazio

Coordenação de Redes Sociais: Cris Rodrigues

Direção de programas: Isa Chedid

Direção-geral: Nina Fideles

Foto: Raul Arboleda/AFP)