A pobreza menstrual é definida como a falta de acesso por pessoas que menstruam a produtos como absorventes íntimos e coletores. Com foco no público em condição de vulnerabilidade social, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou em março decreto que cria o Programa de Proteção e Promoção da Dignidade Menstrual, que beneficiará cerca de 8 milhões de pessoas com a oferta gratuita de absorventes pelo SUS.

Na edição desta terça-feira (18) do programa Bem Viver, você confere uma entrevista com Nívia Marques Monteiro, secretária de políticas de gênero e coordenadora do Marias – Coletivo de Mulheres da Educação de Maracanaú.

Ela defende a importância da atenção ao tema, especialmente nas circunstâncias atuais. “A gente vive em um país onde uma grande parte das mulheres e pessoas que menstruam não têm condições de acessar esses itens”, diz Monteira.

A conversa foi feita pela equipe do Brasil de Fato Ceará e pode ser lida na íntegra neste link.

A dignidade menstrual, afirma Monteiro, não tem a ver apenas com o acesso aos itens de higiene. Ela passa também pelo acesso a saneamento básico e a informações de qualidade. “A gente precisa falar disso nas escolas para que as mulheres, as meninas e as adolescentes desde cedo possam entender a questão da higienização, mas também o conhecimento do seu próprio corpo, o ciclo menstrual. E aí isso entra na questão da sexualidade, do planejamento familiar.”

Ficha Técnica:

Apresentação: Lucas Weber
Roteiro: Geisa Marques
Edição e produção: Lucas Weber, Daniel Lamir e Douglas Matos
Trabalhos técnicos: André Paroche, Adilson Oliveira e Lua Gatinoni
Supervisão: Rodrigo Gomes
Coordenação: Camila Salmazio
Direção: Nina Fideles
Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto em destaque: Mariana Tanaka Savelli