Tecnologia fundamental para a qualidade de vida da população do semiárido brasileiro, as cisternas garantem água potável para as casas e armazenamento para as atividades agrícolas, principal fonte de renda da região. Apesar disso, políticas públicas para construção desses reservatórios de água reduziram drasticamente no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deixando milhões de pessoas sem segurança hídrica e produtiva.

“Historicamente, o semiárido é conhecido como a região da seca, da morte, das incapacidades. Nos últimos anos temos apresentado outra perspectiva, de convivência com o semiárido”, diz o coordenador da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), Cícero Felix, em entrevista ao programa Central do Brasil, repercutida hoje (22) no Programa Bem Viver. No entanto, após a saída da [ex-presidenta] Dilma Rousseff os orçamentos para construção de cisternas foram reduzidos drasticamente e isso tem provocado fome e sede no semiárido”.