Para o professor universitário e produtor cultural Salomão Jovino da Silva, mais conhecido como Salloma Salomão, a pandemia do novo coronavírus reforçou o racismo e a violência contra a população negra nas cidades brasileiras, em especial São Paulo. Para ele, as marcas do racismo na organização das cidades mantém parte da população excluída e vulnerável.

“O Brasil nunca experimentou um governo conservador, de extrema direita, racista, que entregasse armas pra classe média branca se proteger. Essa alteração foi muito radical no meio da pandemia, a polícia do Rio de Janeiro entrou numa comunidade (Jacarezinho) e matou vinte e sete homens negros. Houve um desarranjo e para pior.”, disse em conversa com o Brasil de Fato Entrevista, repercutida na edição de hoje (13) do Programa Bem Viver.