O aumento do custo de vida do Brasil, atrelado e perda de poder de compra das famílias, é puxado pelas altas na energia elétrica e nos combustíveis, em especial no gás de cozinha e no petróleo, influenciados pela valorização do dólar frente ao real. O cenário foi agravado pela demora na vacinação e pela má gestão da pandemia, que fizeram com que a economia do país demorasse mais para se recuperar frente a outros mercados, desvalorizando ainda mais a moeda nacional.

“Os preços do gás de cozinha e da energia elétrica acabam interferindo em outros produtos, porque são incorporados nos custos de produção pelas empresas. Todas as fábricas pagam conta de energia elétrica para produzirem e esse aumento entra no custo na produção, impacta toda a cadeia produtiva e é repassado para os consumidores”, disse a economista Lígia Toneto, em entrevista ao Programa Bem Viver na TV, repercutida na edição de hoje (31) no rádio.