A língua portuguesa carrega ainda traços bastante machistas, por exemplo, ao não possuir um gênero neutro e utilizar o masculino para se referir a um grupo mesmo que majoritariamente formado por mulheres. A edição de hoje (8) do Programa Bem Viver debate esse assunto e mostra alternativas para tornar a linguagem mais inclusiva, de forma a respeitar a diversidade e contemplar grupos invisibilizada no discurso, como transexuais, travestis e pessoas não-binárias.

“A linguagem inclusiva pode ser definida como um conjunto de boas praticas para transmitir ideias ou informações sem que ninguém se sinta excluído, invisibilizado ou ofendido”, diz Gabriela Augusto, fundadora da Transcendemos Consultoria. “E porque falar em linguagem inclusiva? Se temos 300 pessoas em um auditório e 299 são mulheres e apenas um é homem, automaticamente vamos começara se referir a essa multidão no masculino. É razoável colocar o masculino sempre em primeiro lugar?”.