Nesta semana, Mouzar Benedito relembra histórias dos amigos ‘peladeiros’.

“Um deles era o Barroso. Esse não era seu nome, era apelido, porque o sujeito considerado mais feio da cidade se chamava Barroso. Era calmo e nunca ligou pra gozações como essa. Mas quando entrava em campo virava uma fera. Jogava na lateral direita. Um dia teve que marcar um ponta esquerda driblador e gozador. O ponta ficou fazendo embaixada na frente dele, com intenção de lhe dar um chapéu, mas o Barroso nem foi na bola, foi direto na canela do adversário. E justificou:

–  Ele ficou petecando na minha frente… Petecou, eu quebro!”.