Apesar dos avanços da tecnologia, da economia e da ciência, o futebol feminino ainda está parado no tempo, com poucas oportunidades para o desenvolvimento profissional das jogadoras. Os corpos femininos em campo ainda são explorados de maneira sexualizada e ainda à sombra de uma perspectiva masculina. Para romper com essa lógica é preciso entender os contextos sociais e políticos que vão além dos gramados. É no futebol feminista que a historiadora e pesquisadora do futebol feminino brasileiro, Aira Bonfim, nossa entrevistada da semana aposta para mudar esse cenário.