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“Nossa ancestralidade é rica, ela vai puxando coisas que parecem ser coincidência”. Membra da chamada bancada do cocar — que reúne representantes dos povos indígenas — a deputada federal Juliana Cardoso (PT-SP) enxerga uma explicação para o Dia da Amazônia e o Dia Internacional das Mulheres Indígenas serem celebrados na mesma data, 5 de setembro.
“Quando a gente fala sobre Amazônia, terra e mulher é um contexto só. Por isso, sim, é muito importante ser dia da Amazônia o Dia Mulher Indígena”, defende a deputada que se autodenomina afroindígena em entrevista ao programa Bem Viver na edição desta terça-feira (5).
Juliana Cardoso exerce seu primeiro mandato como deputada federal. A parlamentar é uma das responsáveis pelo movimento Elas Ficam, campanha que surgiu como resposta ao processo de cassação de mandato articulado por deputados bolsonaristas contra ela, Célia Xakriabá (PSOL-MG), Erika Kokay (PT-DF), Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Talíria Petrone (PSOL-RJ) .
Ficha técnica:
Apresentação: Camila Salmazio
Roteiro: Anelize Moreira
Edição e produção: Daniel Lamir e Douglas Matos
Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, André Paroche e Adilson Oliveira
Supervisão de reportagem: Rodrigo Gomes
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção de programas de áudio: Camila Salmazio
Direção executiva: Nina Fideles
Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Júlia Chaves