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Desde o início do ano, o Governo Federal mobiliza uma operação interministerial para garantir o acesso à saúde aos povos Yanomami, de Roraima. Em abril, o Ministério da Saúde inaugurou o Centro de Referência em Saúde Indígena, em Surucucu, no território Yanomami. O centro presta atendimentos de urgência, consultas, exames, tratamento de malária e desnutrição e representa um grande avanço diante da crise humanitária causada pelo abandono da saúde indígena nos últimos anos.
Mas quais são os desafios dos profissionais de saúde que atuam nessa região? A repórter do Brasil de Fato Cristiane Sampaio conversou com a médica Carla Rodrigues, profissional do Mais Médicos e que escolheu atuar na ponta prestando assistência à saúde indígena e diz que recebeu um chamado da floresta para atuar na terra yanomami, maior reserva indígena do país. Segundo ela a malária e a desnutrição ainda são os principais desafios para a etnia. “São doenças que não são de fácil resolução. A malária tem o fator do controle do mosquitos que se reproduzem, os criadouros, temq ue ter um trabalho continui de busca ativa dos pacientes e do controle do tratamento. As vezes demora meses e anos para conseguir controlar doenças como essa”, relata a médica que conta que a dificuldade de adentrar o território tamém é um agravante para a resolução do problema.
Ficha técnica:
Apresentação: Camila Salmazio
Roteiro: Anelize Moreira
Edição e produção: Daniel Lamir e Douglas Matos
Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, André Paroche e Adilson Oliveira
Supervisão de reportagem: Rodrigo Gomes
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção de programas de áudio: Camila Salmazio
Direção executiva: Nina Fideles
Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil