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Na reta final, a CPI do MST chega ao fim sem atingir os objetivos dos ruralistas e bolsonaristas que compões a Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara dos Deputados. Eles imaginavam que a possibilidade de criminalização do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra fosse um caminho para atingir também o governo Lula, que tem a reforma agrária como uma de suas bandeiras.
Para falar dos caminhos que o MST deve tomar após a CPI, o Bem Viver ouviu Ayala Ferreira, dirigente nacional do Movimento. Ela analisou os trabalhos da comissão e contou as estratégias dos integrantes para resistir as ofensivas.
“Nós temos acompanhado com muita preocupação, nós experimentamos dois meses muito difíceis, no sentido da gente estar numa disputa narrativa escutando tudo aquilo que não condiz com a história de um movimento que está em vias de completar 40 anos de existência como é o MST”, relata Ayala.
Ficha técnica:
Apresentação: Camila Salmazio
Roteiro: Anelize Moreira
Edição e produção: Daniel Lamir e Douglas Matos
Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, André Paroche e Adilson Oliveira
Supervisão de reportagem: Rodrigo Gomes
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção de programas de áudio: Camila Salmazio
Direção executiva: Nina Fideles
Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: José Eduardo Bernardes