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Existem muitas maneiras de denunciar e apoiar os povos tradicionais em suas batalhas diárias pela sobrevivência e reconhecimento de seus territórios. Uma delas é a potente literatura que ilumina pontos pouco explorados e refaz caminhos e narrativas para evidenciar histórias e acontecimentos. Essa é a ponta de lança de Micheliny Verunschk, historiadora e escritora de “O som do Rugido da Onça”, vencedora do Prêmio Jabuti 2022 na categoria “Romance Literário”.
No livro, Micheliny reconta a história de duas crianças indígenas das etinias Miranha e Juri, que foram levadas do território brasileiro para Munique, na Alemanha, em 1820, por dois cientistas naturalistas para servirem de cobaias em pesquisas. “Eu reconto essa história partindo do ponto de vista não dos cientistas, mas pelo ponto de vista das crianças. Eu fabulo o que essas crianças viveram, o que elas sentiram, com apoio na pesquisa histórica. Trata-se de um romance histórico.”, explica a autora em entrevista para o jornalista Afonso Bezerra, do Brasil de Fato.
Ficha técnica:
Apresentação: Nara Lacerda
Roteiro: Geisa Marques
Edição e produção: Lucas Weber, Douglas Matos e Daniel Lamir
Trabalhos técnicos: André Paroche, Adilson Oliveira e Lua Gatinoni
Supervisão: Rodrigo Gomes
Coordenação: Camila Salmazio
Direção: Nina Fideles
Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto em destaque: Arquivo pessoal