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O Pantanal, mais uma vez, sofre com queimadas e o permanente avanço do agronegócio, que coloca em risco toda a biodiversidade da região. A exuberância da maior área alagável contínua do mundo não se resume apenas à fauna e à flora, mas também às comunidades tradicionais pantaneiras que vivem na área que, no Brasil, se estende pelo Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
E são essas comunidades que estão sendo ignoradas em processos que flexibilizam as regras para o avanço de atividades ligadas à agropecuária e construção de empreendimentos no bioma. É o que afirma o geógrafo Clóvis Vailant, integrante do Instituto Gaia de Pesquisa e Educação Ambiental do Pantanal, em entrevista ao programa Bem Viver desta quarta-feira (27).
Ficha técnica
Apresentação: Nara Lacerda
Roteiro: Geisa Marques
Edição e produção: Lucas Weber, Douglas Matos e Daniel Lamir
Trabalhos técnicos: André Paroche, Adilson Oliveira e Lua Gatinoni
Coordenação: Camila Salmazio
Direção: Nina Fideles.
Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Mauro Pimental/AFP