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Este 21 de janeiro marca os 15 anos do Dia Nacional de Combate Intolerância Religiosa, porém sem muito ainda a comemorar: de lá para cá pouco mudou e os últimos anos representam um retrocesso de parte do que foi alcançado, segundo avaliação da historiadora Ana Gualberto, que é coordenadora de ações com comunidades negras tradicionais da organização ecumênica Koinonia.
“Eu gostaria celebrar e dizendo que temos números negativos. Mas nos últimos quatro anos percebemos um acirramento dos conflitos”, relata Ana em entrevista à edição de hoje (21) do Programa Bem Viver. “As pessoas se sentem à vontade para invadir um terreiro ou uma casa de reza e tocar fogo. Muitas vezes, há ação de desrespeito do próprio Estado em relação a esses espaços religiosos. Há narrativas em que a polícia militar adentrou estes espaços de forma arbitrária”.