Na última semana, diversos municípios do país anunciaram que passarão a exigir um comprovante de vacinação para que pessoas possam participar de eventos com aglomerações. É o chamado “passaporte da vacina” que tem gerado polêmica entre especialistas de saúde pública pela possibilidade de levar a uma falsa sensação de segurança, enquanto o vírus continua circulando e há um baixo percentual da população completamente imunizada.

A médica emergencista Tainá Vaz, da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, avalia que a medida é uma tentativa de governos de mostrar a população que há a possibilidade de retomar a vida normal, mas que na prática ela não é efetiva. “Minha questão é: qual o maior local de aglomeração no dia a dia? É transporte público. Como se vai obrigar a ter comprovante para entrar em restaurante se o metrô é lotado?”, questionou na edição de hoje (6) do Programa Bem Viver.