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O crescimento da insegurança alimentar no Brasil não é fruto da escassez de alimentos, mas de escolhas políticas que fortalecem o agronegócio e a produção de commodities voltadas para a exportação, aumentando o preço interno dos alimentos. Essa é a opinião de Adriana Charoux, coordenadora da campanha “Agroecologia contra a Fome”, do Greenpeace Brasil, entrevistada na edição de hoje (2) do Programa Bem Viver.
“O Brasil voltou para o Mapa da Fome (pesquisa global feita pela ONU) e isso é dramático porque não é algo inevitável, não é resultado da escassez de alimentos, mas é fruto de decisões políticas completamente equivocadas do Estado brasileiro e das grandes empresas, fortalecidas por políticas neoliberais, que radicalizam retirando um direito fundamental da população: acessar alimentos”, disse.