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A sobrecarga do sistema de saúde e as alterações do organismo típicas da gestação são fatores que explicam o exponencial aumento da mortalidade materna por Covd-19 no Brasil em 2021. O total de ocorrências teve um crescimento de 204% entre o ano passado e este ano, um percentual consideravelmente maior que na população geral, avaliado em 91%. Os dados são do recém lançado do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19, destaque na edição de hoje (6) do Programa Bem Viver.
Analisando as semanas epidemiológicas, o país registra neste ano uma média de 31 mortes maternas por semana, contra 10 no ano passado. Vale lembrar que mortes maternas se referem a mulheres grávidas ou puérperas, que são as que tiveram o filho a menos de 45 dias. Pesquisas recentes comprovam ainda que esse grupo tem mais chance de precisar de UTI, intubação ou de evoluir para óbito em caso de contaminação pela doença.