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Indígena nascido à beira do rio Doce, o ativista e escritor Ailton Krenak acredita que a lama não contaminou apenas o Watu, o rio que assume a condição de “entidade”, de “avô” para os Krenak. Foi também a destruição de uma enorme rede de vida.
No dia 5 de novembro de 2015, o rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana (MG), espalhou cerca de 50 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração em toda a bacia do rio Doce. Além das 19 vítimas e dos 860 hectares de Mata Atlântica destruídos, a lama da Samarco/Vale/BHP atingiu quatro terras indígenas e mais de 43 municípios
O rejeito da mineração contaminou os 675 quilômetros do Rio Doce e seus 113 afluentes. Pelo menos 11 toneladas de peixes morreram.
Ficha Técnica:
Crédito da foto: Alberto César Araújo/Amazônia Real