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Nesta segunda-feira (2), comemora-se o Dia do Samba. Símbolo de resistência, de cultura e de transformação, o ritmo é um patrimônio cultural imaterial do Brasil, surgido no início do século XX nas comunidades negras do Rio de Janeiro. E, também, no meio da luta dos trabalhadores que formaram o primeiro sindicato do Brasil.
“Ao estudar a história da classe operária, e mais especificamente dos trabalhadores portuários, uma categoria majoritariamente negra, a gente consegue perceber essa relação entre os trabalhadores, o movimento operário, o sindicato e o mundo do samba”, conta a pesquisadora Erika Arantes, autora de Porto Negro: Trabalho, Cultura e Associativismo dos Trabalhadores Portuários do Rio de Janeiro na virada do século XIX para o século XX, em entrevista ao Programa Bem Viver.
“Eu acho que existe uma separação na história, na historiografia mesmo. Sempre que a gente vai falar de movimento operário, a gente fala de trabalhadores brancos, trabalhadores livres. Sempre que a gente fala de samba, a gente está falando de cultura, a gente está falando de uma outra coisa. E, na verdade, as pessoas que estão fazendo samba, elas também são trabalhadoras. Essas coisas são juntas, elas fazem parte do mesmo universo. Não existe essa separação”, explica ela.
Ficha técnica:
02-12-24 – PROGRAMA BEM VIVER
Veículo – Rádio Brasil de Fato
Tempo: 01:00:21
Apresentação: Ana Carolina Vasconcelos
Roteiro: Ana Carolina Vasconcelos
Edição e Produção: Daniel Lamir, Lucas Weber e Douglas Matos
Trabalhos técnicos: André Paroche, Lua Gatinoni e Adilson Oliveira
Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção Executiva: Nina Fideles
Agradecimento: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil