Em 2012, o Brasil criou a Política Nacional de Saúde do Trabalhador, portaria que definiu diretrizes e estratégias na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) para o combate e o tratamento de doenças causadas pelas atividades profissionais. Segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), ainda no ano passado, o Brasil tem uma média de 70 acidentes de trabalho por hora. Apenas em 2022 foram mais de 600 mil caso que resultaram em 2,5 mil óbitos.

“O Brasil deve ser um dos países, ou senão, o país que maior número de acidentes ocorre. E não só são eles que estão os acidentes, são as doenças que acabam sendo relacionadas ao processo de trabalho e que muitas das vezes são invisíveis ou são negligenciadas”, afirma Rita Mattos, coordenadora do Centro de Estudos da Saúde e do Trabalhador na Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Cesteh/ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

No programa Bem Viver desta segunda-feira (6), a especialista defendeu que Política Nacional de Saúde do Trabalhador foi um grande marco, mas ainda está longe de atingir o nível esperado.

Ficha técnica:
06-05-24 – PROGRAMA BEM VIVER
Veículo – Rádio Brasil de Fato
Tempo: 01:00:23
Apresentação: Lucas Weber
Roteiro: Daniel Lamir
Edição e Produção: Mariana Lemos e Douglas Matos
Trabalhos técnicos: André Paroche, Lua Gatinoni e Adilson Oliveira
Supervisão de reportagem: Rodrigo Gomes
Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção Executiva: Nina Fideles
Agradecimento: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato