“As lesões cometidas contra o povo, as ofensas, as perdas, não só vamos recuperar, quando a gente conhecer a verdade. Aí se fortalece um povo, aí você construir a democracia”. A jornalista e defensora de direitos humanos Maria Amélia de Almeida Teles, mais conhecida como Amelinha Teles, é direta ao falar dos 60 anos do golpe de 1964 no Brasil, em entrevista ao programa Bem Viver.

Para ela, não há o que o celebrar. Passadas seis décadas, o povo brasileiro sabe muito pouco do que se passou naqueles 21 anos. E não saber é o caminho mais curto para repetir. “Se a gente for avaliar, for passar esses 60 anos rapidamente, realmente nós não temos nada, nada a celebrar. Nós comemoramos no sentido de cobrar uma política do Estado brasileiro, de memória, verdade e justiça, porque isto não foi feito aqui no Brasil”, ressalta ela, que foi militante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) na luta contra a ditadura, que a prendeu e torturou.

Ficha técnica:
01-04-24 – PROGRAMA BEM VIVER
Veículo – Rádio Brasil de Fato
Tempo: 01:00:13
Apresentação: Douglas Matos
Roteiro: Denise Salomão
Edição e Produção: Mariana Lemos e Douglas Matos
Trabalhos técnicos: André Paroche, Lua Gatinoni e Adilson Oliveira
Supervisão de reportagem: Rodrigo Gomes
Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção Executiva: Nina Fideles
Agradecimento: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato