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A insegurança alimentar é regra entre o povo Guarani Kaiowá no Mato Grosso do Sul (MS). Um estudo feito pela Fian Brasil em cinco territórios revela que em três deles, essa é a realidade para 85% dos indígenas. É o caso de Guaiviry, na cidade de Aral Moreira; Kurusu Ambá, em Coronel Sapucaia; e Ypo’i, em Paranhos. Nos outros dois territórios – Apyka’i, em Dourados, e Ñande Ru Marangatu, em Antônio João – a insegurança alimentar afeta 100% e 70,2% dos domicílios, respectivamente.

Nesta terça-feira (27) o relatório foi encaminhado pela Fian Brasil, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a Aty Guasu (Grande Assembleia Guarani Kaiowá) para uma petição contra o Estado Brasileiro na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), em Washington (EUA). A ação está na fila desde 2016 e, com os novos achados, a expectativa é que aumentem as chances de entrar em pauta.

“O Guarani Kaiowá é o segundo maior povo do Brasil. Nossa luta é pelo território, pelo espaço. Nós estamos levando pro mundo conhecer nossa luta, que não é de hoje, são mais de 500 anos, tanto com o governo nacional como a nível internacional”, disse Eliseu Guarani Kaiowá em frente à Casa Branca, em Washington, onde fica localizada a sede da CIDH, em entrevista ao programa Bem Viver desta quarta-feira (28).

Ficha técnica:
28-02-24 – PROGRAMA BEM VIVER
Veículo – Rádio Brasil de Fato
Tempo: 01:00:00
Apresentação: Lucas Weber
Roteiro: Afonso Bezerra
Edição e Produção: Daniel Lamir, Douglas Matos e Mariana Lemos
Trabalhos técnicos: André Paroche, Lua Gatinoni e Adilson Oliveira
Supervisão de reportagem: Rodrigo Gomes
Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção Executiva: Nina Fideles
Agradecimento: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato