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A edição 29 da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP), que começa nesta segunda-feira (11) em Baku, no Azerbaijão, deve ser uma das mais tensas realizadas até agora, entre guerras, quebras de confiança e a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos. Porém, é também uma oportunidade de o Brasil se colocar como liderança na agenda de ações para mitigação das mudanças climáticas em nível global.

Essa é a avaliação do secretário-executivo do Observatório do Clima, Márcio Astrini. É agora que o Brasil tem que realmente preencher esse vácuo, essa lacuna deixada por quem está saindo e assumir uma liderança. O Brasil e outros países. A COP está batendo a nossa porta. Esse chamado por uma nova liderança global também. E o Brasil precisa ocupar esse lugar”, afirmou.

Segundo ele, o Brasil teve uma evolução significativa no cumprimento das metas de mitigação das mudanças climáticas, desde a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com possibilidade de cumprir suas metas em 2025, algo que poucos países conseguirão. Porém, agora é preciso apresentar propostas mais robustas de redução das emissões de gases do efeito estufa.

“Agora, o Brasil precisa dar o próximo passo, que é realmente se colocar nessa liderança, ter uma proposta agressiva de redução de gases de efeito estufa”, defende Astrini.

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Ficha técnica:
11-11-24 – PROGRAMA BEM VIVER
Veículo – Rádio Brasil de Fato
Tempo: 01:00:23
Apresentação: Lucas Weber
Roteiro: Rodrigo Gomes
Edição e Produção: Daniel Lamir e Rodrigo Gomes
Trabalhos técnicos: André Paroche, Lua Gatinoni e Adilson Oliveira
Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção Executiva: Nina Fideles
Agradecimento: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Lucas Weber / Brasil de Fato