Instituto Inhotim, maior museu a céu aberto da América Latina, teve um desafio inédito com a exposição planejada pelo artista Paulo Nazareth. O artista mineiro trouxe uma proposta de uma exposição que se adaptará ao longo do período, mudando com o decorrer das estações do ano. Denominado Esconjuro, o trabalho de Paulo Nazareth mostra como o Brasil colônia e o Brasil atual estão mais próximos do que o tempo histórico revela.

Em entrevista ao programa Bem Viver desta quinta-feira (30), o artista mineiro conta que desde 1500 o Brasil vive uma relação particular com a terra, porque a principal atividade econômica do país sempre se concentrou na extração de recursos naturais. E mesmo na atualidade, esse modelo de desenvolvimento não se alterou, argumenta.

“A primeira atividade econômica aqui foi o corte das árvores, do pau-brasil. E aí a gente passa a carregar esse gentílico de profissão, nós não somos brasilienses, brasilianos, brasilindos, nós somos brasileiros, trabalhadores. Todo brasileiro e brasileira carrega no seu gentílico sua profissão, vender Brasil”, explica.

Ficha técnica:
30-05-24 – PROGRAMA BEM VIVER
Veículo – Rádio Brasil de Fato
Tempo: 01:00:06
Apresentação: Lucas Weber
Roteiro: Afonso Bezerra
Edição e Produção: Douglas Matos, Daniel Lamir e Camila Aguiar
Trabalhos técnicos: André Paroche, Lua Gatinoni e Adilson Oliveira
Supervisão de reportagem: Rodrigo Gomes
Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção Executiva: Nina Fideles
Agradecimento: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Ana Clara Martins