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Após analisar o crescimento de mais de 4 milhões crianças, um estudo conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) da Bahia revelou como a etnia da mãe é determinante para o desenvolvimento infantil do filho. Os dados coletados mostram que mais de um quarto de crianças nascidas de mães indígenas não atingiram os parâmetros esperados de altura para idade correspondente, segundo as bases recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e respaldadas pelo Ministério da Saúde.
Enquanto nas mães indígenas a taxa de baixa estatura das crianças bate 26,7%, entre mães brancas o índice vai para 8%. No caso de mães pardas é 11,8%. “O crescimento infantil é um ótimo indicador da qualidade de vida daquela criança, da qualidade do ambiente, das suas condições de nutrição, como você mesmo trouxe, uma boa alimentação, a qualidade do acesso à água que ela possui, também qualidade do sono, os estímulos que ela recebe”, explica a autora do estudo Helena Matos, em entrevista ao programa Bem Viver desta quinta-feira (7).
Ficha técnica:
07-03-24 – PROGRAMA BEM VIVER
Veículo – Rádio Brasil de Fato
Tempo: 00:59:56
Apresentação: Lucas Weber
Roteiro: Daniel Lamir
Edição e Produção: Daniel Lamir, Douglas Matos e Mariana Lemos
Trabalhos técnicos: André Paroche, Lua Gatinoni e Adilson Oliveira
Supervisão de reportagem: Rodrigo Gomes
Direção de programas de Áudio: Camila Salmazio
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção Executiva: Nina Fideles
Agradecimento: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato