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Além da forte mensagem de luta e defesa dos povos indígenas, com o samba-enredo Hutukara que fala da cultura e da força dos Yanomami, a escola de samba Salgueiro também produziu alegorias, fantasias e ornamentos em consonância com a mensagem ambiental que a agremiação levou para a avenida.

Neste ano, a escola não utilizou penas de animais, por exemplo. A ideia era não realizar nenhum tipo de agressão à natureza na construção das fantasias, como explica o enredista do Salgueiro, Igor Ricardo, na entrevista desta quarta-feira, no Programa Bem Viver.

“É um desfile que vocês não esperem aquele luxo tradicional do Carnaval do Rio de Janeiro. É um desfile bem artesanal, tem bastante macramê, que é uma forma de artesanato, para valorizar mesmo esse trabalho indígena. As penas que vocês vão ver são todas artificiais. O efeito é o mesmo, praticamente, às vezes até mais bonito. Se chover, não tem nenhum tipo de problema. São materiais totalmente artificiais, sem nenhum tipo de agressão aos animais”, explica.

Ficha técnica:
Apresentação: Afonso Bezerra
Roteiro: Afonso Bezerra
Edição e Produção: Douglas Matos e Mariana Lemos
Trabalhos técnicos: André Paroche, Lua Gatinoni e Adilson Oliveira
Supervisão de reportagem: Rodrigo Gomes
Direção de programas de Rádio: Camila Salmazio
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção Executiva: Nina Fideles
Agradecimento: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Sad Coxa/Imprensa Rio Carnaval