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Nesta semana, após mais uma onda de assaltos no centro de São Paulo (SP), moradores e lojistas voltaram a cobrar autoridades municipais e estaduais medidas para melhorar a segurança na região conhecida como Cracolândia. Tanto o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), como o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos) correram para anunciar novas ações, focados em respostas que envolvam repressão: aumento da agentes, armamento e vigilância.
Freitas mencionou o programa Muralha Paulista que aumenta o número de câmeras de segurança e interconexão delas com outros sistemas de monitoramento. O bolsonarista também falou em convocar militares da reserva, enquanto que Nunes disse que vai colocar mais 500 guardas civis metropolitanos (GCMs) nas ruas do centro da capital. Mas essas respostas são vistas como “eleitoreiras” por membros da ONG Centro de Convivência É de Lei. Fundada em 1998, a entidade atua desde o início no acolhimento de usuários de drogas, em especial pessoas em situação de rua da Cracolândia.