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Uma das propostas de maior destaque do governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é a privatização da Sabesp. No entanto, poucas explicações são apresentadas, sempre se apontando para uma suposta redução nas tarifas e aumento da qualidade dos serviços prestados.
O diretor da Associação dos Profissionais Universitários da Sabesp (APU) e conselheiro do Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (Ondas), aponta que nenhuma experiência conhecida de privatização resultou nesses pontos apresentados por Tarcísio. “Não há razões, a não ser aquelas que não se pode explicitar em documentos. Uma delas é fazer um grande caixa para o governo do estado fazer obras vistosas. O saneamento produz obras que ficam enterradas”, afirma.
Pollachi destaca que muitas cidades pelo mundo que haviam privatizado suas empresas de saneamento, reverteram esse processo, devido aos vários problemas que ocorreram depois. “Paris, Turim, Buenos Aires, várias cidades de médio porte da Itália, Portugal, Estados Unidos. Isso porque as tarifas foram muito elevadas e a população teve dificuldades para arcar com o valor da sua conta de água, investimentos prometidos não foram realizados, houve lucros excessivos em favor dos acionistas das empresas”, afirmou.
Ficha técnica:
Apresentação: Camila Salmazio
Roteiro: Anelize Moreira
Edição e produção: Daniel Lamir e Douglas Matos
Trabalhos técnicos: Lua Gatinoni, André Paroche e Adilson Oliveira
Supervisão de reportagem: Rodrigo Gomes
Coordenação de Rádio e TV: Monyse Ravena
Direção de programas de áudio: Camila Salmazio
Direção executiva: Nina Fideles
Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Agência Brasil