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Desde que se instaurou no último fim de semana uma crise interna na Rússia com a rebelião do batalhão paramilitar Wagner liderada pelo seu chefe Yevgueny Prigozhin, todas as atenções estão voltadas para os desdobramentos da intriga entre o líder do batalhão de mercenários e o comando militar russo. Análises mais alarmistas davam conta que Moscou estava sob um processo de golpe de Estado e possível cenário de guerra civil. No entanto, horas depois do anúncio da “marcha para Moscou”, foi anunciado um acordo garantindo o recuo dos mercenários para as suas bases e a situação se normalizou.
Enquanto isso, as Forças Armadas da Ucrânia davam continuidade à sua contraofensiva na guerra, anunciando a retomada da cidade de Rivnopol, na região de Donetsk. De acordo com a vice-ministra da Defesa, Anna Malyar, desde o início da contraofensiva, as Forças Armadas da Ucrânia já recapturaram uma área de mais 130km quadrados no sul da Ucrânia.
As intrigas do comando militar russo durante o fim de semana serviram de prato cheio para que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, visse o desenrolar dos fatos como um diagnóstico de uma fragilidade de Moscou. Segundo ele, o conflito entre uma empresa militar privada e o Ministério da Defesa russo mostra a “fraqueza em grande escala” da Rússia. O presidente Vladimir Putin, por sua vez, exaltou a “união” do povo russo em meio à “chantagem” e “tumulto interno”.
Ficha Técnica:
Direção e Entrevista: Serguei Monin
Produção: Camila Mattos
Edição: Leonardo Rodrigues
Edição de podcast: Daniel Lamir e Douglas Matos
Edição técnica do podcast: Adilson Oliveira
Arte: Cesar Habert Paciornik
Coordenação de Audiovisual: Monyse Ravena
Coordenação de Jornalismo: Glauco Faria
Coordenação de Rádio: Camila Salmazio
Coordenação de Redes Sociais: Cris Rodrigues
Direção de programas: Isa Chedid
Direção-geral: Nina Fideles
Foto: Anatolii Stepanov / AFP