A literatura brasileira passa por mudanças importantes. Seja no mercado editorial, onde grandes conglomerados têm perdido espaço para pequenas livrarias e selos de publicação independentes, seja pelo surgimento de novos autores, mais diversos, imbuídos de levar ao leitor temas cada vez mais necessários.

Prova disso foi a última premiação do tradicional Jabuti, a maior honraria da literatura brasileira, entregue em 2022 para a escritora e atriz Luiza Romão, com o livro de poemas Também Guardamos Pedras Aqui. Advinda dos slams, as batalhas de poesias e rimas das ruas de São Paulo, a vitória de Romão dá força à retomada da tradição poética: a performance.

“Acho que é muito histórico, o Jabuti, esse prêmio literário tão canônico, tão importante na literatura brasileira, olhar e reconhecer uma produção poética que está sendo feita através dos saraus, dos slams, dos movimentos de Spoken Word, de performance poética”, explica a atriz, entrevistada desta semana do BdF Entrevista.

Ficha Técnica:

Direção e Entrevista: José Eduardo Bernardes

Produção: Camila Mattos

Edição: Leonardo Rodrigues

Edição de podcast: Daniel Lamir e Douglas Matos

Edição técnica do podcast: Adilson Oliveira

Arte: Cesar Habert Paciornik

Coordenação de Audiovisual: Monyse Ravena

Coordenação de Jornalismo: Glauco Faria

Coordenação de Rádio: Camila Salmazio

Coordenação de Redes Sociais: Cris Rodrigues

Direção de programas: Isa Chedid

Direção-geral: Nina Fideles

Foto: Sérgio Silva