• Post author:

Depois de longos 11 anos no grupo de acesso do Carnaval de São Paulo, a escola de samba Camisa Verde e Branco, tradicional agremiação do bairro da Barra Funda, está de volta ao grupo especial.

A escola, que neste ano desfilou com o enredo Invisíveis –  uma história sobre aqueles que estão à margem da sociedade, reféns do grande capital – ficou em segundo lugar, atrás da campeã Vai-Vai e garantiu seu lugar entre as principais escolas no ano de 2024.

Após o apoteótico carnaval da Mangueira, de 2019, que homenageou Marielle Franco e outros heróis da resistência que nunca constaram nos livros de história, o vice-presidente da Camisa Verde e Branco, João Victor Ferro, acredita que as escolas de samba entenderam que a política e o samba precisavam se reencontrar.

“Eu vejo as escolas de samba como resistência. Nós resistimos o tempo todo. E as comunidades de escola de samba hoje, infelizmente, nós somos uma minoria, estamos brigando e procurando o nosso lugar de fato. E como brigar e procurar pelo nosso lugar, sem gritar pelos nossos direitos e encarar essa briga?”, explica Ferro.

Ficha Técnica

Direção e Entrevista: José Eduardo Bernardes

Produção: Camila Mattos

Edição: Leonardo Rodrigues

Edição de podcast: Daniel Lamir e Douglas Matos

Edição técnica do podcast: Adilson Oliveira

Arte: Cesar Habert Paciornik

Coordenação de Audiovisual: Monyse Ravena

Coordenação de Jornalismo: Glauco Faria

Coordenação de Rádio: Camila Salmazio

Coordenação de Redes Sociais: Cris Rodrigues

Direção de programas: Isa Chedid

Direção-geral: Nina Fideles

Foto: Divulgação