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A campanha à presidência da República deste ano expõe políticas antagônicas para o país. A tal polarização, de fato, divide o Brasil, mas a maior parte do eleitorado não parece tão dividida assim. As mulheres, que representam 53% do universo de votantes são, em grande medida, contrárias às políticas do atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).
Para a cientista política Flávia Biroli, professora da Universidade de Brasília (UNB), para além dos episódios misóginos de Bolsonaro, o fato de as mulheres estarem na ponta de lança dos lares com maiores dificuldades financeiras, diretamente atingidos pela crise econômica e social do país, pode ser um componente que determina a rejeição ao atual presidente.
“Nós temos uma situação, nos anos recentes, de muita precarização associada, por exemplo, a lares chefiados por mulheres. O emprego das mulheres é mais precarizado e em termos socioeconômicos seus lares, aqueles em que elas são as principais provedoras, são mais empobrecidos”
Ficha Técnica
Direção e Entrevista: José Eduardo Bernardes
Produção: Camila Mattos
Edição: Leonardo Rodrigues
Edição de podcast: Daniel Lamir e Douglas Matos
Edição técnica do podcast: Adilson Oliveira
Arte: Cesar Habert Paciornik
Coordenação de Audiovisual: Monyse Ravena
Coordenação de Jornalismo: Glauco Faria
Coordenação de Rádio: Camila Salmazio
Coordenação de Redes Sociais: Cris Rodrigues
Direção de programas: Isa Chedid
Direção-geral: Nina Fideles
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado