As recentes falas da primeira-dama Michelle Bolsonaro e do deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) colocaram o racismo religioso como um dos temas centrais das eleições deste ano e também do combate a fake news.

Os dois depoimentos propagaram mentiras sobre a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acusando-o, por exemplo, de realizar perseguição religiosa contra evangélicos. A primeira-dama fez uma postagem na qual afirma que Lula “vendeu a alma” ao se encontrar com lideranças de religiões de matriz africana.

“Esse tipo de fala branca, racista, de elite e de um evangelismo de pregação radiofônico ou televisivo não vai estar dialogando com o povo”, defende o antropólogo Rafael Soares de Oliveira, secretário de planejamento da entidade Koinonia, entidade ecumênica fundada em 1994, composta por pessoas de diferentes tradições religiosas.

Ficha técnica:

Apresentação: Nara Lacerda
Roteiro: Geisa Marques
Edição e produção: Lucas Weber, Douglas Matos e Daniel Lamir
Trabalhos técnicos: André Paroche, Adilson Oliveira e Lua Gatinoni
Coordenação: Camila Salmazio
Direção: Nina Fideles.
Apoio: Equipe de Jornalismo do Brasil de Fato
Foto: Juliana Gonçalves/ Arquivo Brasil de Fato