Combate a violência, inclusão social e fim do preconceito e da transfobia. Esses são alguns dos principais desafios da comunidade travestis e transexuais no Brasil, pelas quais movimentos populares de diferentes estados se mobilizam e resistem. As pautas ganham força ao longo do mês de janeiro, quando é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade de Trans, comemorado oficialmente dia 29.

“Só se combate violência com política de Estado e não temos nenhuma definida em nível federal neste momento. As ações que os estados fazem são muito pontais e militarizadas”, disse a presidenta da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Keila Simpson, em entrevista à edição de hoje (12) do Programa Bem Viver. “A pandemia acirrou a violência, mas falta de punição para os crimes ajuda que os assassinatos de trans continuem ocorrendo.”