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Olhar no espelho e não reconhecer a imagem que vê. Se sentir incomodado e confuso com seu próprio corpo. Preferir usar as roupas de outra pessoa. Esses incômodos, que podem causar grandes sofrimentos, fazem parte do dia a dia muitos meninos e meninas no Brasil. Eles são crianças que não se identificam com seu gênero biológico. A boa notícia é que com acolhida, empatia e respeito, elas podem passar a viver todo seu potencial da forma como realmente são.
“Eu gosto de ir ao cinema, tocar violão, jogar bola e caçar Pokémons. Eu tenho muito interesse por jogos, música, esportes e por filmes. Eu sou um menino trans e sou muito feliz do jeito que eu sou”, diz Eduardo, que tem 7 anos e mora em Sergipe, em depoimento a edição especial do Radinho que marca o Dia da Visibilidade Trans, celebrado em 29 de janeiro.