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Mãe Beth de Oxum, referência para o movimento negro e para os praticantes de religiões de matriz africana, participa da edição de hoje (16) do Programa Bem Viver falando sobre sua trajetória, suas inspirações e sobre a importância de manifestações culturais típicas do povo negro para o Brasil, como o coco de roda, o maracatu, o cavalo marinho e o afoxé. Além disso, Mãe Beth analisa a crise política do país e o risco que ela representa para diversas populações.
“Eu sou do Candomblé. Somos um quilombo urbano, somos povos originários e uma comunidade religiosa que envolve muitas gente e que não cabe e na branquitude no Estado brasileiro porque traz valores civilizatórios muito divergentes, do cuidar e do proteger”, disse. “Os terreiros são um dos lugares que mais acolhem a diversidade e cuidam da natureza. A Terra é a nossa mãe e não pode ser tratada como é, negociada e vendida. A natureza é sagrada, não é uma forma de produção.”