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Penhorar um imóvel como garantia em empréstimos bancários tem sido uma modalidade de crédito cada vez mais utilizada no país, em meio a crise econômica vivenciada pela população. Apesar de esse modelo liberar valores mais altos a juros menores, especialistas alertam que se trata de algo arriscado, que exige muito cuidado e planejamento, inclusive com avaliações de longo prazo.
“É um empréstimo amparado por uma legislação específica. O banco empresta o dinheiro e se o cliente atrasar três parcelas, independente do quanto já foi pago, o banco pode executar a dívida extra judicialmente, ou seja, sem entrar na Justiça. Ele pode colocar imóvel em leilão e se não houver comprador fica em definitivo para o banco. O cliente perde o imóvel e o que já pagou da dívida”, pontua Silvio Saldanha, presidente da Associação dos Mutuários e Moradores de Minas Gerais, em entrevista a edição de hoje (25) do Programa Bem Viver.