Em um cenário de escassez de vacinas contra Covid19 e de crise política, na qual o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cria conflito com governadores e atrasa a entrega de imunizantes, estados passaram a aplicar vacinas de fabricantes diferentes na segunda dose, para tentar conter o avanço da variante Delta, mais transmissível. A chamada vacinação heteróloga não causa efeitos colaterais e nem prejuízos na construção da imunidade.

“O Ministério da Saúde autorizou, mas deu autonomia para os estados decidirem”, disse a médica de família e comunidade Nathalia Neiva dos Santos, da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares, em entrevista ao podcast Covid-19 na Semana, repercutida na  edição de hoje (13) do Programa Bem Viver. “A mudança não atrapalha na construção da imunidade, nem causa efeitos adversos. Em um momento de falta de doses é uma alternativa. Com o avanço da variante Delta é importante fazer a segunda dose na população.”