Se a pandemia do novo coronavírus alterou as formas de se relacionar, de produzir e de consumir arte, para os artistas das periferias essas mudanças foram ainda mais profundas, já que a falta de suporte é um problema que os acompanha há muitos anos. A partir daí a necessidade de fortalecer laços comunitários, de apoio mútuo, ganhou ainda mais espaço nas periferias.

É o que conta a poetisa Priscila Ferraz, de Recife, entrevistada de hoje (30) na edição do Programa Bem Viver. Ela faz parte do “Coletivo de Poetas Marginais do Recife”, fundado durante a pandemia para adaptar as formas de expressão artística às necessidades de isolamento social exigidas para conter o avanço do novo coronavírus.