A caatinga, único bioma 100% brasileiro, é um ecossistema frágil onde qualquer perturbação pode evoluir para um cenário grave e irreversível: a desertificação. Este processo degrada solos e leva a perda de biodiversidade, de recursos hídricos e de alternativas de geração de renda. As ações de conversação, no entanto, devem vir alinhadas com iniciativas de segurança alimentar, hídrica e energética, com incentivo à agroecologia e à preservação de sementes.

A opinião é do presidente do Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste, Severino Ribeiro, que concedeu entrevista ao Brasil de Fato de Pernambuco, com repercussão na edição de hoje (17) do Programa Bem Viver. Ontem (16) foi celebrado o Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação, data instituída pela ONU para chamar a atenção e buscar alternativas para os problemas.