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As mudanças de escola, o empenho para aprender português, as boas experiências com a acolhida e os sonhos de um futuro com mais oportunidades para si e para a família. Essas foram algumas das experiências compartilhadas por crianças de diferentes nacionalidades refugiadas no Brasil, que foram ouvidas na edição de hoje (23) do Radinho BdF, em comemoração ao Dia Mundial do Refugiado, celebrado em 20 de junho.
“Eu gosto do Brasil e quero seguir uma vida nova com a minha família, mas também tenho saudade da Venezuela. O idioma é muito diferente. E aqui no Brasil as mangas também são diferentes. Na Venezuela são mais doces e saborosas”, lembrou Juan Carlo, de 12 anos, que veio com a família da Venezuela e hoje vivem em Boa Vista (RR). “Nós tivemos que dormir na rua. Algumas vezes nos davam comida, outras não. Passamos por muita coisa, mas depois que nos mandaram para o abrigo ficamos bem.”