A cineasta Camila Freitas, que documentou o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff na produção “Excelentíssimos”, afirma que durante o governo do presidente Jair Bolsonaro linhas de fomento para o audiovisual foram congeladas e que projetos passaram a ser avaliados por vieses ideológicos. Para ela é urgente reverter o desmonte dos programas de incentivo às produções independentes.

“Isso é um grande entrave para o audiovisual. A gente continua resistindo porque o cinema brasileiro ganhou fôlego nos anos 2000 e 2010, mas é urgente que políticas de fomento voltem a ser mais transparentes e mais inclusivas. Nesse momento a gente praticamente não tem fomento, não tem editais, sobretudo para produções menores e menos comerciais”, disse a cineasta em entrevista à TVT transmitida na edição de hoje (26) do Programa Bem Viver.